quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O debate e os manifestos. É urgente derrotar as maiorias absolutas.

Luis Leal mostrou finalmente as suas garras ao não participar no único debate da campanha promovido pela RBL (101,7). O homem anda deslumbrado pela sua maioria absoluta, e despreza a rádio, os adversários politicos e por fim todos os munícipes que tinham interesse num debate alargado entre os candidatos. É um tique antidemocrático e que esconde o que está por traz de um manifesto (programa) que sabe que nunca irá cumprir e que também não nos quer explicar nada. O desprezo foi o seu gesto. É assim que tem governado montemor. Com desprezo pelos seus habitantes, com desprezo pela Cultura -a única que deve conhecer é a cultura do casino -, com desprezo pelo que diz serem "subsidio dependentes", com desprezo pelos jovens que deixam o concelho á procura de emprego ou ficam desempregados, com desprezo pelos mais pobres, pelos mais isolados, com desprezo pelos centros históricos, com desprezo e seja o que deus quiser...
É absolutamente necessário derrubar Leal e os mitos associados. Diz-se que ele é boa pessoa. Todos os candidatos são boas pessoas, quanto a isso nenhuma dúvida. Diz-se que ele é bom Economista. Se o fosse teria constituído uma empresa ou pertencia aos quadros de uma grande empresa a ganhar pipa de massa e não teria as contas da câmara no pior patamar das câmaras do país. Diz-se que ele consegue fundos do governo. Pura ilusão conseguiu negociar a Agni e deu no que deu, uma tragédia franciscana.
Este senhor governou a autarquia durante 8 anos e querem-me convençer que merece governar mais ou seja mais de uma década. Este cizentismo caracteristico do centrão que tem governado montemor, tem provocado danos irreparáveis. Está na hora, está na hora de tirar-lhe o poder. Há 8 anos que esse senhor anda em campamha, leva uma vantagem grande em relação aos demais, mas não se livra do exame final.
Vamos juntar forças para derrotar as maiorias.

Emilio Torrão diz-se estava nervoso no debate. Eu compreendo o seu nervosismo. Não é confortável ter que defender um governo e a herança de anos de gestão autárquica do PS em que nada mudou. Foi sempre assim todos os anos passados. Mas ficou ainda mais nervoso quando percebeu que não tinha programa (manifesto) para explicar aos espectadores. O seu não programa baseia-se única e exclusivamente numa obsessão que nos fáz lembrar a do déficit. Lembram-se? O facto dos outros programas terem obras quer dizer que apresentam ideias, soluções e são indicadores do futuro plano para montemor. Agora não apresentar obra nenhuma não lembra a ninguém, bem como ir buscar a estrela da companhia "a velha raposa", Pinto Correia.
No seu manifesto resalvo dois pontos: o facto de remeter para um segundo mandato a aplicação de uma medida como o Orçamento Participativo ou seja o direito do cidadão local a decidir e influenciar o poder, para um próximo mandato e a dificil justificação da chantagem do voto útil, pois todos sabemos que essa já não pega.

Útil para de facto mudar é o voto claro no Bloco de Esquerda, vamos juntar forças por montemor.

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